Meus dias passarão tal como hoje,
marcados na sentença deste pouso
onde o vento não abre minhas asas
e só me faz a presa dessas horas...
Sou eu a mariposa na vidraça
olhando as borboletas da paisagem,
que dançam sob os prazeres do vento,
na luz que amo tanto sem mistério.
O tempo passará sempre ofuscante
trazendo borboletas frente a mim,
detidas neste sonho dos meus olhos.
Resta-me debater tão loucamente
para voar, e nos ares sentir
a minha luz, meu vento, meu amor.
Rosa Clement
1 comentário:
Muito bonito este poema!
Bater asas e voar , buscar o bem estar , a felicidade , a vida!
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