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Daisypath Anniversary tickers

sexta-feira, julho 26, 2013

Partilha...


Amor como em casa...

«Regresso devagar ao teu
sorriso como quem volta a casa. Faço de conta que
não é nada comigo. Distraído percorro
o caminho familiar da saudade,
pequeninas coisas me prendem,
uma tarde num café, um livro. Devagar
te amo e às vezes depressa,
meu amor, e às vezes faço coisas que não devo,
regresso devagar a tua casa,
compro um livro, entro no
amor como em casa.»

(Manuel António Pina)

quinta-feira, maio 30, 2013

sexta-feira, maio 17, 2013

Às vezes...


Às vezes Deus quer que encontremos as
 pessoas erradas antes de encontrar as certas.
Assim, quando chega a pessoa certa, 
sabemos lhe dar o seu devido valor.
 

quinta-feira, maio 09, 2013

INSPIRO-TE




"Como és lindo. Partiste. Por vezes choro, de saudades, mas quase sempre sorrio, como gostavas. Encontro-te em cada nova forma de vida. Inspiro, inspiro-te, preenches-me. Tudo na natureza me leva a ti, tudo na natureza me faz sentir vontade de voar, para ti. Fecho os olhos, inspiro, inspiro-te, viajo. Lembro o teu primeiro abraço, o primeiro toque dos teus lábios no meu rosto, o teu primeiro carinho no meu cabelo. Arrepio-me. Lembro-me do amor que vivemos, que criamos, que enlouquecemos. Inspiro, inspiro-te, arrepio-me. Lembro-me de tanta coisa que não me esqueci, esqueço-me de tanta coisa que não senti, esqueço-me de me esquecer de ti. Como és lindo. Partiste mais cedo, numa mais e maior nobre missão, entendo. Mas ficaste, não partes, não deixo, não quero. Entende-me. Incrível esta forma como continuas a fazer-me sorrir. O teu cheiro. Preenche-me. Pareço encontrar o teu cheiro em tudo, até na água. Pareço uma louca, sei que não o sou, tu sabes. Não somos. O que vivemos jamais se esfumará com uma simples partida. Inspiro, inspiro-te, preenches-me. O dia chega ao fim, encosto a cabeça no travesseiro, tal como o fazia no teu peito. Fecho os olhos. Inspiro, sinto o teu cheiro, inspiro-te. Adormeço feliz."
 
(Paulo Costa)

quarta-feira, maio 08, 2013

AVE DA ESPERANÇA



Passo a noite a sonhar o amanhecer.
Sou a ave da esperança.
Pássaro triste que na luz do sol
Aquece as alegrias do futuro,
O tempo que há-de vir sem este muro
De silêncio e negrura
A cercá-lo de medo e de espessura
Maciça e tumular;
O tempo que há-de vir - esse desejo
Com asas, primavera e liberdade;
Tempo que ninguém há-de
Corromper
Com palavras de amor, que são a morte
Antes de se morrer.

Poema: MIGUEL TORGA, in PENAS DO PURGATÓRIO (1954)

sexta-feira, abril 26, 2013



 Porque a vida segue...
Mas o que foi bonito fica 
com toda a força.


quinta-feira, abril 25, 2013

ÀS VEZES...

Às vezes...
Nem sei que te diga, se te chame vida ou corrida, não sei se me queixe ou te deixe, nem sequer sinto se és assim tão boa ou se não passas de uma rude patroa. Às vezes nem sei que te diga, se te chame vida ou corrida... 
(Paulo Costa)

terça-feira, abril 23, 2013

Do deserto...



"Por quantas dimensões a vida precisa passar?
 Por quantas estradas precisamos caminhar em busca do grande segredo da existência? A tarefa é difícil, mas não há argumento que nos impeça de seguir adiante. Não sabemos o que levou as coisas a serem como são. Não sabemos o que nos espera adiante. Mas devemos tentar ir o mais longe possível. Mesmo no meio do deserto, é importante descobrir as maravilhas enterradas na areia".

Texto do poeta L. Eisley (1907-1977)

P.S.-  Prometo ser mais *presente*
 :)

sexta-feira, abril 05, 2013

«O destino define quem eu encontro na vida, as atitudes definem quem fica...»

quinta-feira, março 21, 2013

Razão de Viver


Deixa ser como o luar, à minha vontade
como a águia ser a águia, sem nenhum problema...
ser a cor teu grão de areia, a minha unidade
do deserto e do mar, que coisa pequena...
ter do tempo a claridade do sol promissor
como o índio, ser o índio e valer a pena
E valer a pena...
sem outra razão e valer a pena...

Aí se eu pudesse... ter a paz...!
para te dar... um pouco do céu!
um pouco do sonho, um pouco de paz...
sem outra razão já valia a pena...
Ser de rir e de chorar
ser do meu momento
como o vento, ser o vento e a sua feição...
ter da flor a sua essência só pelo prazer...
só o ser... só o ser sem a condição...
amar-te só porque sim e valer a pena
só o sim, só o sim sem a explicação...
e valer a pena... sem outra razão e valer a pena...

 (Ala dos Namorados)