Por muIto tempo achei que a ausência que falta
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém rouba mais de mim.
Carlos Drumonnd de Andrade...
1 comentário:
Drummond... grande poeta!
Belo post e ao som da Sarah Mclachan apetece a ficar...:))
Gostei muito do teu blog.
Jinho perfumado*
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